Educação Sexual na escola

   Um dos assuntos mais polêmicos é a educação sexual na escola, pois, sempre existiu posicionamentos divergentes sobre a proposta, as quais não conseguem chegar a um denominador comum.

   Educação sexual é toda ação realizada com a finalidade de ensino-aprendizagem sobre a sexualidade humana, cuja intenção é a discussão sobre valores, saúde sexual, emoções e atitudes.


   A educação sexual foi introduzida no currículo por meio dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), em 1998. Os PCNs afirmam que a escola é um ambiente propício para que se realize a educação sexual. A proposta vem recheada de cautela sobre o tema, já considerando a parte da sociedade preenchida de valores conservadores e dogmáticos.

   Mesmo munido de regras e pudor para lecionar a educação sexual, as escolas e os professores enfrentam uma luta constante pela legitimação das ações no âmbito educacional sobre a temática. A escola é constantemente abordada e ameaça sob a ótica do conceito de que sexualidade não se aprende na escola.

   Nossos jovens são munidos de informação deturpada sobre sexualidade, constantemente eles recebem referências sexuais em propagandas e conteúdos de entretenimento, porém, a abordagem em sala de aula ainda causa revelia dos pais e de alguns setores da sociedade.

   Para Maia (2018), a educação sexual tem fundamental importância principalmente na infância. Através dela, segundo a autora, desenvolvem-se "adolescentes e adultos saudáveis e menos ansiosos sobre as questões  do corpo e também para prevenir situações de abuso sexual" (MAIA, 2018, p. 7).

   Segundo a psicologa Mary Neide, autora do livro Educação Sexual: saberes essenciais para quem educa, afirma que a erotização precoce da criança seria o incentivo de toda e qualquer atitude gestual, de vestimenta ou de dança semelhante à adolescência". A autora afirma ainda que "uma criança que entende o que é sexo está mais preparada para não ser vítima do abuso sexual".

   Diante dos argumentos, entende-se que a educação sexual na escola é fundamental para diminuir e até mesmo evitar que crianças e adolescentes sejam vítimas da ação de outros que desejam abusar-lhes. É importante também salientar que a educação sexual deve iniciar desde criança, preconizando saberes e discernimentos sobre os cuidados com o corpo.

   É dentro dessa perspectiva que se avalia a escola como o local propício para ensinar ás crianças e adolescentes sobre a educação sexual, por meio da educação formal, longe dos vícios propagados de forma inadequada, muitas vezes de forma bem acessíveis na internet ou em outros meios midiáticos. Para Holanda et al. (2018), é nesse contexto que se compreende a escola como foco à promoção da saúde da criança e do adolescente.


Fontes:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1999.

HOLANDA, Marília Lima de. FROTA, Mirna Albuquerque. MACHADO, Maria de Fátima Antero Sousa. VIEIRA, Neiva Francenely Cunha. O papel do professor na Educação Sexual de Adolescentes. Cogitare Enfermagem, p. 702-708, out/dez, 2010. Disponível em https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/download/20371/13540, visualizado em 11 de outubro de 2018.

MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Sexualidade e educação sexual. Disponível em https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/155340/3/unesp_nead_reei1_ee_d06_s03_texto02 .pdf, visualizado em 30 de setembro de 2018.


Site

Ponte : https://ponte.org/por-que-e-importante-falar-de-educacao-sexual-nas-escolas/





Será que é possível engravidar apenas com o líquido pré-seminal?




Está é uma grande dúvidas tanto de homens quanto de mulheres.

Produzidos pelas Glândulas Bulbouretrais, localizadas logo abaixo da Próstata, o líquido Pré-seminal ou fluido de Cowper, cuja função é preparar o caminho para os espermatozoides, funciona portanto como um líquido lubrificante. Este líquido é constituído de proteínas derivadas do sêmen. De aspecto incolor, viscoso, não contém espermatozoides e se contém, geralmente é em baixa quantidade.

Existem vários estudos sobre a presença ou não de espermatozoide no líquido seminal, embora alcancem resultados diferentes, em alguns não detectou a presença de espermatozoides e em outros encontrou quantidades muito baixa, o que se pode concluir que isto pode ser diferente em cada homem.

Teoricamente o líquido seminal por si só não engravidaria, muitos casais que praticam o coito interrompido possuem dúvidas quanto a presença do líquido pré-seminal. Observando dessa forma não seria um risco muito grande de gravidez, no entanto, há alguns motivos a se considerar.

Um deles é que no líquido pré-seminal pode ser encontradas diferentes microrganismos que podem causar infecções sexualmente transmissíveis. Portanto, as relações sexuais sem preservativos, mesmo antes da ejaculação. são perigosas nesse sentido. O mesmo acontece durante o sexo oral sem preservativos.

Como foi dito, este líquido pode conter espermatozoides, e mesmo que a ejaculação não ocorra na vagina, existe uma chance pequena de engravidar, caso haja relação sem preservativos. Em alguns casos quando ocorreu uma relação sexual anterior recente, o fluído pré-seminal pode carregar para dentro da vagina os espermatozoides que ficaram na uretra da ejaculação anterior.

No mais o importante é a prática de relação sexual com o uso de preservativos.

Novo coronavírus é detectado no sêmen de pacientes com COVID-19





Reportagem publicada por Revista Galileu, no dia 08 de maio de 2020.


Uma análise conduzida por médicos do Hospital Municipal de Shangqiu, na China, detectou o novo coronavírus no sêmen de pacientes com a Covid-19. Os resultados do estudo foram compartilhados nesta quinta-feira (7) no peródico científico Jama.

A descoberta contradiz um estudo publicado no final de Abril no periódico Fertility & Sterility. A pesquisa, também baseada em testes de esperma em pacientes chineses, não encontrou indícios do novo coronavírus no sêmen de um grupo de homens que testou positivo para a Covid-19.

Na nova análise, porém, dos 38 pacientes que tiveram o esperma testado, seis apresentaram traços de Sars-CoV-2 no fluido — uma taxa de quase 16%. "Mesmo que o vírus não possa se replicar no sistema reprodutor masculino, ele pode sobreviver [nesta área do corpo], possivelmente por conta da imunidade privilegiada dos testículos", escreveram os pesquisadores no estudo.

Ainda não se sabe, entretanto, se a Covid-19 é sexualmente transmissível, e por isso os especialistas recomendam a abstinência sexual ou o uso de preservativos para evitar a transmissão do novo coronavírus. "Evitar o contato com a saliva e o sangue do paciente pode não ser suficiente, uma vez que a sobrevivência  do Sars-Cov-2 no sêmen de um doente em recuperação mantém a probabilidade de infectar outras pessoas", pontuaram os cientistas.




COVID-19 e portadores de HIV






Vivemos um tempo muito difícil! É preciso muita consciência para lidar com a atual situação que se encontra no mundo.
O Covid-19 é uma doença grave, causada pelo vírus SARS-Cov-2, um Coronavírus que causa infecções respiratórias.
AS pessoas que vivem com HIV devem tomar as medidas de prevenção recomendadas para minimizar a exposição e prevenir a infecção. Assim como o vírus é muito perigoso para a população idosa, pessoas idosas que convivem com HIV ou pessoas vivendo com HIV e com problemas cardíacos ou pulmonares, estão em maior risco de seres infectadas pelo vírus e apresentarem sintomas graves.
Todos aqueles que são portadores de HIV devem procurar seus profissionais de saúde para garantir que eles tenham estoques adequados de medicamentos essenciais.

Educação Sexual na Escola

           Uma das maiores dificuldades do educador, discutir a educação sexual em sala de aula, é o preconceito.

A educação sexual é toda ação realizada com a finalidade de ensino-aprendizagem sobre a sexualidade humana, cuja intenção é a discussão sobre valores, saúde sexual, emoções e atitudes. 

Vivemos hoje uma situação crítica sobre a educação sexual, devido ao fluxo conservador que se instalou nas instituições e no governo, dificultado assim o acesso de jovens e adultos ao conhecimento da prevenção de gravidez e também de Infecções Sexualmente Transmissíveis. 

Infelizmente a ideia de uma educação sexual informal, negativa, persiste na sociedade brasileira até os dias atuais, onde o sexo é visto como algo sujo e vergonhoso e falar sobre o tema em sala de aula é cercado de inúmeros tabus e preconceitos.

É evidente que a escola precisa incluir a temática da sexualidade em seu projeto pedagógico de curso (PPC); segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, esta inserção estará habilitando a escola “a interagir com os jovens a partir da linguagem e do foco de interesse que marca essa etapa de suas vidas e que é tão importante para a construção de sua identidade” (BRASIL, 1999, p.297).



Portanto, o projeto em questão visa discutir a educação sexual emancipatória, cuja sustentação baseia-se na orientação do resgate do gênero e do erótico na vida das pessoas, determinando ainda que o entendimento de gênero deve ser pautando no enfoque sócio-histórico-cultural

Diante do pressuposto, entendemos que a educação sexual é natural e deve ocorrer de forma sistemática e proporcionar ao educando o conhecimento necessário para as relações cotidianas.

Vídeos Educativos sobre Gravidez indesejada.

Este projeto foi desenvolvido em turmas do 3° segmento da Educação de Jovens e Adultos, da escola CIEM-HV em São Miguel de Taipu. Para conscientizar os alunos sobre a gravidez precoce, ou seja gravidez na adolescência, foram exibidos dois vídeos, são produções específica para lhe dar com o público jovem e adulto para os risco de uma gravidez indesejada na adolescência.

O documentário produzido pelas secretarias de saúde, assistência social e educação da cidade de Palmácia no interior do Ceará. Neste vídeo vamos conhecer o relato de três adolescentes, Giovanna Bernardino, de 15 anos de idade, Josiana, também de 15 anos, e da Gisele, com 16 anos. Todas relatam suas experiências com a gravidez precoce e o abandona da escola. Neste documentário também teremos o depoimento das três secretárias de Palmácia, a Secretária de Saúde, da Educação e de Assistência Social. O documentário é uma produção da Vile Filmes, denominado “Gravidez na adolescência”




O segundo vídeo trata-se do documentário “Meninas Mães”, que conta a história de Tainara, 16 anos, e Aline, 17 anos. A produção conta o dia a dia das adolescentes e as dificuldades que ambas encontram para lidar com os filhos. Neste documentário há também a fala de diversos especialista sobre prevenção à gravidez. O documentário é uma produção da UNIUBE – Universidade de Uberaba.






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AIDS. Parte 6