Educação Sexual na escola

   Um dos assuntos mais polêmicos é a educação sexual na escola, pois, sempre existiu posicionamentos divergentes sobre a proposta, as quais não conseguem chegar a um denominador comum.

   Educação sexual é toda ação realizada com a finalidade de ensino-aprendizagem sobre a sexualidade humana, cuja intenção é a discussão sobre valores, saúde sexual, emoções e atitudes.


   A educação sexual foi introduzida no currículo por meio dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), em 1998. Os PCNs afirmam que a escola é um ambiente propício para que se realize a educação sexual. A proposta vem recheada de cautela sobre o tema, já considerando a parte da sociedade preenchida de valores conservadores e dogmáticos.

   Mesmo munido de regras e pudor para lecionar a educação sexual, as escolas e os professores enfrentam uma luta constante pela legitimação das ações no âmbito educacional sobre a temática. A escola é constantemente abordada e ameaça sob a ótica do conceito de que sexualidade não se aprende na escola.

   Nossos jovens são munidos de informação deturpada sobre sexualidade, constantemente eles recebem referências sexuais em propagandas e conteúdos de entretenimento, porém, a abordagem em sala de aula ainda causa revelia dos pais e de alguns setores da sociedade.

   Para Maia (2018), a educação sexual tem fundamental importância principalmente na infância. Através dela, segundo a autora, desenvolvem-se "adolescentes e adultos saudáveis e menos ansiosos sobre as questões  do corpo e também para prevenir situações de abuso sexual" (MAIA, 2018, p. 7).

   Segundo a psicologa Mary Neide, autora do livro Educação Sexual: saberes essenciais para quem educa, afirma que a erotização precoce da criança seria o incentivo de toda e qualquer atitude gestual, de vestimenta ou de dança semelhante à adolescência". A autora afirma ainda que "uma criança que entende o que é sexo está mais preparada para não ser vítima do abuso sexual".

   Diante dos argumentos, entende-se que a educação sexual na escola é fundamental para diminuir e até mesmo evitar que crianças e adolescentes sejam vítimas da ação de outros que desejam abusar-lhes. É importante também salientar que a educação sexual deve iniciar desde criança, preconizando saberes e discernimentos sobre os cuidados com o corpo.

   É dentro dessa perspectiva que se avalia a escola como o local propício para ensinar ás crianças e adolescentes sobre a educação sexual, por meio da educação formal, longe dos vícios propagados de forma inadequada, muitas vezes de forma bem acessíveis na internet ou em outros meios midiáticos. Para Holanda et al. (2018), é nesse contexto que se compreende a escola como foco à promoção da saúde da criança e do adolescente.


Fontes:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1999.

HOLANDA, Marília Lima de. FROTA, Mirna Albuquerque. MACHADO, Maria de Fátima Antero Sousa. VIEIRA, Neiva Francenely Cunha. O papel do professor na Educação Sexual de Adolescentes. Cogitare Enfermagem, p. 702-708, out/dez, 2010. Disponível em https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/download/20371/13540, visualizado em 11 de outubro de 2018.

MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Sexualidade e educação sexual. Disponível em https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/155340/3/unesp_nead_reei1_ee_d06_s03_texto02 .pdf, visualizado em 30 de setembro de 2018.


Site

Ponte : https://ponte.org/por-que-e-importante-falar-de-educacao-sexual-nas-escolas/





Será que é possível engravidar apenas com o líquido pré-seminal?




Está é uma grande dúvidas tanto de homens quanto de mulheres.

Produzidos pelas Glândulas Bulbouretrais, localizadas logo abaixo da Próstata, o líquido Pré-seminal ou fluido de Cowper, cuja função é preparar o caminho para os espermatozoides, funciona portanto como um líquido lubrificante. Este líquido é constituído de proteínas derivadas do sêmen. De aspecto incolor, viscoso, não contém espermatozoides e se contém, geralmente é em baixa quantidade.

Existem vários estudos sobre a presença ou não de espermatozoide no líquido seminal, embora alcancem resultados diferentes, em alguns não detectou a presença de espermatozoides e em outros encontrou quantidades muito baixa, o que se pode concluir que isto pode ser diferente em cada homem.

Teoricamente o líquido seminal por si só não engravidaria, muitos casais que praticam o coito interrompido possuem dúvidas quanto a presença do líquido pré-seminal. Observando dessa forma não seria um risco muito grande de gravidez, no entanto, há alguns motivos a se considerar.

Um deles é que no líquido pré-seminal pode ser encontradas diferentes microrganismos que podem causar infecções sexualmente transmissíveis. Portanto, as relações sexuais sem preservativos, mesmo antes da ejaculação. são perigosas nesse sentido. O mesmo acontece durante o sexo oral sem preservativos.

Como foi dito, este líquido pode conter espermatozoides, e mesmo que a ejaculação não ocorra na vagina, existe uma chance pequena de engravidar, caso haja relação sem preservativos. Em alguns casos quando ocorreu uma relação sexual anterior recente, o fluído pré-seminal pode carregar para dentro da vagina os espermatozoides que ficaram na uretra da ejaculação anterior.

No mais o importante é a prática de relação sexual com o uso de preservativos.

Novo coronavírus é detectado no sêmen de pacientes com COVID-19





Reportagem publicada por Revista Galileu, no dia 08 de maio de 2020.


Uma análise conduzida por médicos do Hospital Municipal de Shangqiu, na China, detectou o novo coronavírus no sêmen de pacientes com a Covid-19. Os resultados do estudo foram compartilhados nesta quinta-feira (7) no peródico científico Jama.

A descoberta contradiz um estudo publicado no final de Abril no periódico Fertility & Sterility. A pesquisa, também baseada em testes de esperma em pacientes chineses, não encontrou indícios do novo coronavírus no sêmen de um grupo de homens que testou positivo para a Covid-19.

Na nova análise, porém, dos 38 pacientes que tiveram o esperma testado, seis apresentaram traços de Sars-CoV-2 no fluido — uma taxa de quase 16%. "Mesmo que o vírus não possa se replicar no sistema reprodutor masculino, ele pode sobreviver [nesta área do corpo], possivelmente por conta da imunidade privilegiada dos testículos", escreveram os pesquisadores no estudo.

Ainda não se sabe, entretanto, se a Covid-19 é sexualmente transmissível, e por isso os especialistas recomendam a abstinência sexual ou o uso de preservativos para evitar a transmissão do novo coronavírus. "Evitar o contato com a saliva e o sangue do paciente pode não ser suficiente, uma vez que a sobrevivência  do Sars-Cov-2 no sêmen de um doente em recuperação mantém a probabilidade de infectar outras pessoas", pontuaram os cientistas.




COVID-19 e portadores de HIV






Vivemos um tempo muito difícil! É preciso muita consciência para lidar com a atual situação que se encontra no mundo.
O Covid-19 é uma doença grave, causada pelo vírus SARS-Cov-2, um Coronavírus que causa infecções respiratórias.
AS pessoas que vivem com HIV devem tomar as medidas de prevenção recomendadas para minimizar a exposição e prevenir a infecção. Assim como o vírus é muito perigoso para a população idosa, pessoas idosas que convivem com HIV ou pessoas vivendo com HIV e com problemas cardíacos ou pulmonares, estão em maior risco de seres infectadas pelo vírus e apresentarem sintomas graves.
Todos aqueles que são portadores de HIV devem procurar seus profissionais de saúde para garantir que eles tenham estoques adequados de medicamentos essenciais.

Educação Sexual na Escola

           Uma das maiores dificuldades do educador, discutir a educação sexual em sala de aula, é o preconceito.

A educação sexual é toda ação realizada com a finalidade de ensino-aprendizagem sobre a sexualidade humana, cuja intenção é a discussão sobre valores, saúde sexual, emoções e atitudes. 

Vivemos hoje uma situação crítica sobre a educação sexual, devido ao fluxo conservador que se instalou nas instituições e no governo, dificultado assim o acesso de jovens e adultos ao conhecimento da prevenção de gravidez e também de Infecções Sexualmente Transmissíveis. 

Infelizmente a ideia de uma educação sexual informal, negativa, persiste na sociedade brasileira até os dias atuais, onde o sexo é visto como algo sujo e vergonhoso e falar sobre o tema em sala de aula é cercado de inúmeros tabus e preconceitos.

É evidente que a escola precisa incluir a temática da sexualidade em seu projeto pedagógico de curso (PPC); segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, esta inserção estará habilitando a escola “a interagir com os jovens a partir da linguagem e do foco de interesse que marca essa etapa de suas vidas e que é tão importante para a construção de sua identidade” (BRASIL, 1999, p.297).



Portanto, o projeto em questão visa discutir a educação sexual emancipatória, cuja sustentação baseia-se na orientação do resgate do gênero e do erótico na vida das pessoas, determinando ainda que o entendimento de gênero deve ser pautando no enfoque sócio-histórico-cultural

Diante do pressuposto, entendemos que a educação sexual é natural e deve ocorrer de forma sistemática e proporcionar ao educando o conhecimento necessário para as relações cotidianas.

Vídeos Educativos sobre Gravidez indesejada.

Este projeto foi desenvolvido em turmas do 3° segmento da Educação de Jovens e Adultos, da escola CIEM-HV em São Miguel de Taipu. Para conscientizar os alunos sobre a gravidez precoce, ou seja gravidez na adolescência, foram exibidos dois vídeos, são produções específica para lhe dar com o público jovem e adulto para os risco de uma gravidez indesejada na adolescência.

O documentário produzido pelas secretarias de saúde, assistência social e educação da cidade de Palmácia no interior do Ceará. Neste vídeo vamos conhecer o relato de três adolescentes, Giovanna Bernardino, de 15 anos de idade, Josiana, também de 15 anos, e da Gisele, com 16 anos. Todas relatam suas experiências com a gravidez precoce e o abandona da escola. Neste documentário também teremos o depoimento das três secretárias de Palmácia, a Secretária de Saúde, da Educação e de Assistência Social. O documentário é uma produção da Vile Filmes, denominado “Gravidez na adolescência”




O segundo vídeo trata-se do documentário “Meninas Mães”, que conta a história de Tainara, 16 anos, e Aline, 17 anos. A produção conta o dia a dia das adolescentes e as dificuldades que ambas encontram para lidar com os filhos. Neste documentário há também a fala de diversos especialista sobre prevenção à gravidez. O documentário é uma produção da UNIUBE – Universidade de Uberaba.






O que vocês acharam dos vídeos? Deixem seus comentários abaixo.

AIDS. Parte 6


AIDS: Parte 5.



O HIV é um vírus muito perigoso, ataca o sistema imunológico humano e com o tempo causa a AIDS, que proporciona o surgimento de uma séria de doenças oportunistas.

A maior parte da população que contraiu HIV não vai apresentar nenhum sintoma descrito acima, são os chamados assintomáticos.


AIDS: Parte 4.



O portal da ONU sobre AIDS, o UNAIDS, reuni informações sobre portadores de HIV no Brasil e no Mundo. O percentual de pessoas que possuem o vírus HIV é crescente, portanto é necessários que a população conheça os riscos e evite a transmissão.

AIDS: Parte 3



Assim pega:
  • Sexo vaginal sem camisinha;
  • Sexo anal sem camisinha;
  • Sexo oral sem camisinha;
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega:
  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
  • Masturbação a dois;
  • Beijo no rosto ou na boca;
  • Suor e lágrima;
  • Picada de inseto;
  • Aperto de mão ou abraço;
  • Sabonete/toalha/lençóis;
  • Talheres/copos;
  • Assento de ônibus;
  • Piscina;
  • Banheiro;
  • Doação de sangue;
  • Pelo ar.


Fonte:

AIDS: Parte 2



O HIV é um vírus classificado como retrovírus, na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.


AIDS: Parte 1.



IST: Parte 7




Um dos motivos para o aumento no número de IST é o sexo sem proteção, a ação está causando a explosão do número de pessoas infectadas.



Segundo dados do Ministério da Saúde, o maior número de infectados está na população entre 25 e 39 anos. Mesmo com as campanhas e dos alertas das autoridade médicas e educacionais, apenas uma parcela da população utiliza métodos preventivos. 




Muitas pessoas associam IST apenas a  AIDS, segundo o MS, nos últimos quatro anos o aumento de doenças tem sido assustador, principalmente a sífilis. 




Quanto à AIDS, o índice de contágio dobrou entre jovens de 15 a 19 anos, passando de 2,8 casos por 100 mil habitantes para 5,8 na última década. Na população entre 20 e 24 anos, chegou a 21,8 casos por 100 mil habitantes. Em 2016, cerca de 827 mil pessoas viviam com o HIV no país. Aproximadamente 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não sabem.




Fonte:
https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/565-numero-de-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-ist-aumenta

IST: Parte 6.


Estes são alguns dos sintomas provocados pelas IST.

Normalmente os órgãos sexuais são os locais onde os sintomas aparecem, mas também podem aparecer verrugas lábios, língua, olhos, mãos, assim como também pode aparecer corrimento nos lábios.

Algumas pessoas podem contrair IST e não apresentarem sintomas: são assintomáticas. É aí que mora o perigo, pois além de contaminarem outras pessoas, não fazem o tratamento e a infecção pode se agravar.


IST: Parte 5.



Vale ressaltar que existem outros métodos de prevenção a gravidez indesejada, porém o único método eficaz contra o contágio de ISTs é a camisinha (masculina ou feminina). Observação, não se deve usar ambas na mesma relação sexual, porém pode se usar mais de um método distinto de anticoncepcional.

Lembrando que a camisinha está disponível de forma gratuita nas unidades de saúde.




IST: Parte 4.


Existem vários tipos de IST, porém não vamos aqui dar ênfase aos tipos específicos de infecções. Nossa proposta é identificar as ISTs como um problema de saúde pública, além de levar o conhecimento para os jovens e adultos a cerca das consequências. Neste trabalho daremos maior importância a AIDS.

IST: Parte 3.



As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são infecções que podem ser causadas por vírus (AIDS), bactérias (Sífilis) ou por protozoários (Tricomoníase), esses organismos são transmitidos principalmente por meio de relações sexuais sem uso de preservativos com um parceiro ou parceira infectada, normalmente as ISTs se manifestam por meio de feridas, corrimentos, verrugas ou bolhas.

Existem ISTs assintomáticas, são aquelas que não apresentam sintomas, podem ocorrer tanto no  homem quanto em mulheres. Por isso, os métodos de prevenção devem ser explorados em qualquer situação, caso essa situação ocorra, devem procurar imediatamente o sistema de saúde para consultas e diagnósticos. Essas infecções quando não tratadas a tempo, podem evoluir para situações graves, como infertilidade, câncer e morte.

O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz na diminuição dos riscos de transmissão. 

Existem outras formas de contrair esses tipos de doenças, a exemplo a AIDS, essa doença pode ser transmitida por transfusão de sangue de um contaminado. A própria AIDS e a sífilis podem também ser transmitidas da mãe infectada para o recém nascido durante o parto ou na amamentação. Por isso devemos tomar medidas adequadas para evitar a contaminação por ISTs.



IST: Parte 2.



O Decreto n° 8.901/2016 do Ministério da saúde, resolveu alterar o termo DST - Doença Sexualmente Transmissível, para IST - Infecção Sexualmente Transmissível. O D, de DST, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis. Já o termo Infecções, pode apresentar períodos assintomáticos, ou se mantém assintomático durante toda a vida do indivíduo.

IST: Parte 1.



O estudo sobre as ISTs ainda é cercado de muito tabu nas escolas, muitos profissionais são reprimidos ao falarem sobre esse assunto, muitos são acusado de estimularem os adolescente de terem relações sexuais ou mesmo as críticas quanto ao estimulo ao uso dos preservativos, muitas são as alas que estimulam o adolescente a enfrentarem a abstinência, em contraposição ao não uso do preservativo. Porém, essas atitudes só estimulam o aumento das Infecções sexualmente Transmissíveis.

Finalizando projeto Outubro Rosa - Novembro Azul na Escola

Realização de um projeto super gratificante, realizado em parceria com a escola CIEM-HV, Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação e colaboradores.

Projeto inserido dentro de um macro projeto sobre Prevenção de Gravidez na adolescência e IST, como produto de conclusão do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia - PROFBIO/UFPB.


Novembro Azul na Escola Ciem-HV

Assim como no mês de outubro que realizamos o Outubro Rosa, no mês de novembro efetuamos ações de prevenção ao Câncer de Próstata, projeto realizado no Novembro Azul. Essas ações são exclusivas do público da Educação de Jovens e Adultos - EJA.





Para tal realização do projeto, contamos com a já consagradas parcerias entre professores, diretores e secretários da escola, além da Secretaria de Saúde do Município de São Miguel de Taipu, desta vez também com a participação presencial da Secretária Bernadete Bento. 



As ações foram feitas em prol dos alunos e familiares de alunos, tais como esposos, namorados, irmãos e filhos. Houve palestras feitas por profissionais de saúde e por professores, além da apresentação de materiais produzidos por alunos. 



O câncer de próstata representa o maior desafios para os homens, um em cada seis brasileiros apresentarão sintomas da doença. É portanto necessário as medidas de prevenção e orientação sobre o problema.






Outubro Rosa na Escola CIEM-HV

Todos os anos no mês de outubro nos preparamos para a prática de ações voltadas para a conscientização sobre o câncer de mama, inúmeras são as ações realizadas na Escola Centro Institucional de Ensino Municipal Henrique Vieira de Melo - CIEM-HV. As medidas normalmente são voltadas para o público da Educação de Jovens e Adultos - EJA, mesmo assim as ações também envolvem os alunos do ensino fundamental regular da tarde. 




O projeto teve como alvo conscientizar os alunos e suas famílias sobre a prevenção ao câncer de mama e câncer de colo de útero. Na ocasião houve palestras proferidas pelos professores e por técnicas de enfermagem que gentilmente foram cedidas pela Secretaria de Saúde do Município de São Miguel de Taipu, na pessoa da Secretária Bernadete Bento, compareceram as técnicas Girlene e Vanessa, além da profissional em Saúde Edinalva Cardoso. Na ocasião os alunos apresentaram proposta de trabalho em sala de aula, além de depoimentos de familiares que enfrentaram o câncer de mama.



Esta última ação foi desenvolvidas em conjunto com o projeto de prevenção a gravidez indesejada e IST em adolescente, projeto este desempenhado pelo Professor Tiago Teodósio, aluno do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia - Profbio-UFPB, este que também é professor do CIEM-HV de Biologia e Ciências e articulou com os demais profissionais da escola para o desenvolvimento das ações. 




O professor Roberto, profissional de Educação Física, participou com a proposta de educação e saúde, aferindo dos alunos o IMC - Índice de Massa Corporal, e orientando sobre a prática de atividades físicas. Os demais parceiros do projeto foram os professores do turno da Noite, os colegas Nicodemus, Maria de Lourdes, Angélica, John e Evandro, além da ajuda significativa da direção e secretários.



É importante ressaltar que fazer campanha sobre o Outubro Rosa é muito relevante e importante e que essa ação deve ser feita em todos os momentos dentro do ambiente escolar, não só no mês de outubro. Fale sobre saúde feminina com suas amigas,irmãs, mães, namoradas ou esposas, cuidado e carinho é muito importante, cuide de quem você ama.



Gravidez na Adolescência: Parte 9.



Há inúmeras causa para a gestação na adolescência, citamos aqui apenas as mais comuns. É importante percebermos que a maior de todas as causas é a desinformação, principalmente sobre o uso de métodos contraceptivos e as consequências sobre a gravidez na adolescência.

Gravidez na adolescência: Parte 8.




A adolescente deverá possuir conhecimento que lhe permita compreender a maternidade e aceitar as mudanças corporais inerentes. Para isso, deverá ser inserida em um programa de cuidados pré-natais adequados.

Gravidez na adolescência: Parte 7



Este projeto tem parceria com a escola Centro Institucional de Ensino Municipal Henrique Vieira - CIEM-HV, e com a Secretaria de Saúde do Município de São Miguel de Taipu. O mesmo visa a mitigar os efeitos da gravidez em adolescentes, as quais abandonam os estudos para se dedicar a gestação.

Gravidez na adolescência: Parte 6.



A falta de orientação sexual no inicio da adolescência ocasiona os principais motivos para a gravidez precoce, por isso, este projeto tem como ação conscientizar os adolescente sobre os problemas decorrentes da gravidez na adolescência.

Gravidez na Adolescência: Parte 5



De  maneira geral, a gestação na adolescência é classificada como de risco, pois representa uma situação de risco biológico ( tanto para mãe como para os recém-nascidos), e existem evidências de que este fenômeno ainda repercute negativamente nos índices de evasão escolar (tanto anterior como posterior à gestação), impactando no nível de escolaridade da mãe. diminuindo suas oportunidades futuras.




TABORDA, Joseane Adriana. Silva, Francisca Cardoso da. ULBRICHT, Leandra. NEVES, Eduardo Borba. Consequências da gravidez na adolescência para as meninas considerando-se as diferenças socioeconômica entre elas. Caderno de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2014.


Gravidez na adolescência: Parte 4.




Praticamente toda adolescente que engravida abandona os estudos, por isso essa é uma das consequências sociais mais comum, esse ato é responsável pela baixa escolaridade de jovens, perpetuação da pobreza e violência sexual;

A adolescente que engravida põe em risco sua saúde, seu metabolismo tenta se adaptar a nova situação, e por isso problemas surgirão;

As chances de mortalidades entre gestantes adolescente é alta, um dos motivos está relacionado a falta do acompanhamento pré-natal;

Também é grande o número de partos pré-maturos, muitos recém nascidos acabam morrendo após o nascimento;

Os abortos espontâneos também são comuns, além deles muitas adolescentes se submetem ao aborto inseguro, fazendo uso de remédios ou procurando clínicas clandestinas, o que pode ocasionar complicações ou mesmo a morte da gestante.


Gravidez na adolescência: Parte 3.




  • Os índices de mortalidade infantil têm diminuído no Brasil, mas 20% dessas mortes ainda são de filhos e filhas de mães adolescentes (10 a 14 anos);
  • A Incidência de baixo peso é duas vezes maior entre filhos de mães adolescentes;
  • A mortalidade infantil é diretamente proporcional ao peso ao nascer e ganho de peso do bebê;
  • A mortalidade neonatal é três vezes maior entre os filhos e filhas de mães adolescentes quando comparados aos filhos de mulheres adultas;
  • 03 em cada 10 adolescentes ficarão grávidas antes de completar 20 anos;
  • As meninas mais pobres têm cinco vezes mais possibilidades de engravidar no período da adolescência do que as meninas mais ricas;
  • Dos abortos por razões médicas e legais, 24,85% acontecem na faixa de 20 a 24 anos; 15,4% entre 15 e 19 anos e 1,27% de 10 aos 14 anos.

Fonte: Cartilha Primeira Infância e gravidez na adolescência.



Gravidez na adolescência: Parte 2.



Além desses riscos acima, a gravidez na adolescência aumenta o risco de morte da adolescente, além do risco de depressão pós-parto. Pode trazer ainda problemas sociais, tais como abandono do estudos e diminuição das chances de trabalho qualificado. 

Gravidez na adolescência: Parte 1.



Segundo dados informados no SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, em 2016 houve 501.405 recém-nascidos vivos de mães adolescente, na faixa etária de 10 a 18 anos de idade. Trata-se de um dado alarmante, a partir deste material, pretendemos implementar políticas educacionais para a prevenção da gravidez na adolescência.

     

Gravidez Precoce!

A gravidez precoce ou seja a gravidez na adolescência, é motivo de preocupação. a gravidez na adolescência é considera um problema de saúde pública, isso devido as severas condições impostas a mãe e os riscos para o desenvolvimento infantil.

A gravidez na adolescência é um fenômeno que vem crescendo gradativamente no Brasil, portanto, é motivo de grande preocupação, tanto dos órgãos de saúde, como educacionais. as consequências de uma gravidez precoce é devastadora e vem causar problemas tanto para a criança como para os pais adolescentes.


Uma gestação na adolescência é encarada quase sempre como algo negativo do ponto de vista emocional, social e financeira dos adolescentes e suas famílias, modificando completamente seus cotidianos.

A maioria dos adolescentes que engravidam abandonam os estudos para cuidar dos filhos, o que aumenta os riscos de desemprego e dependência econômica das famílias, pois ao abandonar os estudos os adolescentes comprometem toda sua estabilidade financeira, ou seja, a gravidez na adolescência contribuí para a perpetuação da pobreza, baixo nível de escolaridade, abuso e violência familiar.

Os problemas emocionais estão relacionados aos adolescentes serem mais dependentes do eixo familiar, são menos confiantes. Mães adolescentes apresentam maiores quadros de depressão e baixa-estima.

Além de tudo isso, as mortes na infância são altas em filhos de mães adolescentes, também é grande o número de abortos, principalmente os ilegais, aqueles que os mesmos se submetem a uso de substâncias e remédios em clínicas clandestinas, trazendo grandes riscos a saúde da adolescente e até mesmo risco de morte.

Devido a problemas como este, que o nosso o projeto visa a fornecer subsídios para que os adolescentes visem o combate da gravidez na adolescência. Sabemos que isso ocorre por meio de informações adequadas, está é a proposta do blog.

Vulnerabilidade é ainda maior entre meninas!

    É mais provável que as mulheres jovens abandonem a escola, se casem em tenra idade, engravidem e, consequentemente, apresentem um risco maior no que diz respeito à saúde sexual e reprodutiva.
     Algumas meninas vivem em áreas com alta prevalência de casamento precoce. Segundo a UNICEF, todos os anos, 12 milhões de meninas se casam antes de completar 18 anos de idade. É mais provável que essas meninas sejam espancadas ou ameaçadas por seus maridos e que descrevam sua primeira experiência sexual como forçada. Como menores, elas raramente conseguem afirmar seus desejos e são menos propensas que seus colegas mais velhos a saber como se proteger do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis.
     Em todo o mundo, uma em cada cinco meninas se torna mãe antes dos 18 anos de idade. A maternidade na adolescência traz sérios riscos. As adolescentes que engravidam têm um risco aumentado de várias complicações, pois podem não ter terminado de crescer e se desenvolver. As complicações da gravidez e do parto são as principais causas de morte de adolescentes entre 15 e 19 anos de idade em todo o mundo.
   As meninas adolescentes também estão expostas a um risco aumentado de violência de gênero, incluindo assédio sexual, tanto em tempos de paz quanto de conflito. A violência sexual é generalizada e afeta particularmente adolescentes: de acordo com a OMS, cerca de 20% dos adolescentes em todo o mundo sofrem abuso sexual durante a infância e a adolescência.
Fonte: https://noticias.r7.com/saude/gravidez-na-adolescencia-no-brasil-supera-media-da-america-do-sul-02032018

  As adolescentes também tendem a sofrer mais deficiências nutricionais. Elas são particularmente vulneráveis à desnutrição e anemia, porque estão em uma fase rápida de crescimento, além de uma maior demanda por ferro durante a menstruação.
      A menstruação continua sendo um tabu em muitas partes do mundo e sem informações, instalações e produtos de higiene menstrual, as perspectivas de saúde, bem-estar e educação para milhões de adolescentes em todo o mundo são prejudicadas.
      Investir adequadamente na saúde das adolescentes não é apenas vital para elas próprias, mas também para as sociedades em geral. A inclusão e a prestação de serviços de saúde para adolescentes, principalmente para as mais jovens (10-15 anos), é fundamental para minimizar esses riscos. 

Matéria publica no site dos Médicos Sem Fronteiras, disponível em:

Vamos Debater um pouco!
De quem é a responsabilidade de uma gravidez precoce? 

Deixe seu comentário. 


Adolescência e vulnerabilidade!

       A condição de vulnerabilidade, considera as chances de uma pessoa adoecer, ou seja, em uma perspectivas mais suscetível à infecções e as doenças.

     Pensando em vulnerabilidade social, podemos identificar como o sujeito que não dispõe de informações elaboradas e não é capaz de incorpora-la a seu repertório cotidiano de preocupações.

   Nossa preocupação em particular, adolescentes, reflete nas consequências cotidianas da gravidez indesejada, na falta de prevenção as infecções sexualmente transmissíveis (IST), além de outras consequências como o aborto, uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas, risco de morte por violências.

     Segundo o pesquisador José Roberto da Silva Brêtas, de maneira geral, o processo de desenvolvimento do adolescente passa por desequilíbrios e instabilidades extremas em nosso meio cultural, mostrando-nos períodos de elação, de introversão, alternando com audácia, timidez, descoordenação, urgência, desinteresse ou apatia, que se sucedem ou são concomitantes com conflitos afetivos, crises religiosas, nas quais se pode oscilar do ateísmo anárquico ao misticismo fervoroso, intelectualizações e postulações filosóficas, ascetismo, condutas sexuais dirigidas para o heteroerotismo e até a homossexualidade ocasional. Nesta etapa da vida, a estabilização da personalidade acaba passando por certo grau de conduta patológica que de deve ser considerada, como evolução normal, levando-se em conta os efeitos da grande cisão corpo/mente.



       Neste período de turbulências em que está vivendo o jovem, sua maior preocupação se refere a beleza, imposta pela mídia e normalmente utilizam o padrão de beleza para exibir-se, baseando-se nos perfis públicos dos atores globais, dos youtubers e blogueiros de plantão.

     A falta de atenção do jovem, direcionado a prevenção de gravidez e IST, ou mesmo a sua saúde sexual, esbarra no jargão, "isso não vai acontecer comigo". Desta forma o adolescente assume o risco da ação.

      Atualmente, muitos são os casos de adolescentes enfrentado problemas sociais e mesmo psicológico por causa da influência exagerada da mídia. Quando se trata de prevenção, o assunto é ainda mais banalizado, as novelas e seriados sempre expressam o lado belo e atraente, como se não derivasse nenhuma responsabilidade o ato.

       Para tanto é preciso ampliar as noções de educação sexual tanto na escola como em casa, proporcionando aos adolescentes conhecimentos sobre os processos preventivos e as consequências da não prevenção.