A educação sexual é toda ação realizada
com a finalidade de ensino-aprendizagem sobre a sexualidade humana, cuja
intenção é a discussão sobre valores, saúde sexual, emoções e atitudes.
Vivemos hoje uma situação crítica sobre
a educação sexual, devido ao fluxo conservador que se instalou nas instituições
e no governo, dificultado assim o acesso de jovens e adultos ao conhecimento da
prevenção de gravidez e também de Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Infelizmente a ideia de uma educação
sexual informal, negativa, persiste na sociedade brasileira até os dias atuais,
onde o sexo é visto como algo sujo e vergonhoso e falar sobre o tema em sala de
aula é cercado de inúmeros tabus e preconceitos.
É evidente que a escola precisa incluir
a temática da sexualidade em seu projeto pedagógico de curso (PPC); segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, esta inserção estará habilitando a
escola “a interagir com os jovens a partir da linguagem e do foco de interesse
que marca essa etapa de suas vidas e que é tão importante para a construção de
sua identidade” (BRASIL, 1999, p.297).
Portanto, o projeto em questão visa
discutir a educação sexual emancipatória, cuja sustentação baseia-se na
orientação do resgate do gênero e do erótico na vida das pessoas, determinando
ainda que o entendimento de gênero deve ser pautando no enfoque
sócio-histórico-cultural
Diante do pressuposto, entendemos que a
educação sexual é natural e deve ocorrer de forma sistemática e proporcionar ao
educando o conhecimento necessário para as relações cotidianas.
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