Adolescência e vulnerabilidade!

       A condição de vulnerabilidade, considera as chances de uma pessoa adoecer, ou seja, em uma perspectivas mais suscetível à infecções e as doenças.

     Pensando em vulnerabilidade social, podemos identificar como o sujeito que não dispõe de informações elaboradas e não é capaz de incorpora-la a seu repertório cotidiano de preocupações.

   Nossa preocupação em particular, adolescentes, reflete nas consequências cotidianas da gravidez indesejada, na falta de prevenção as infecções sexualmente transmissíveis (IST), além de outras consequências como o aborto, uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas, risco de morte por violências.

     Segundo o pesquisador José Roberto da Silva Brêtas, de maneira geral, o processo de desenvolvimento do adolescente passa por desequilíbrios e instabilidades extremas em nosso meio cultural, mostrando-nos períodos de elação, de introversão, alternando com audácia, timidez, descoordenação, urgência, desinteresse ou apatia, que se sucedem ou são concomitantes com conflitos afetivos, crises religiosas, nas quais se pode oscilar do ateísmo anárquico ao misticismo fervoroso, intelectualizações e postulações filosóficas, ascetismo, condutas sexuais dirigidas para o heteroerotismo e até a homossexualidade ocasional. Nesta etapa da vida, a estabilização da personalidade acaba passando por certo grau de conduta patológica que de deve ser considerada, como evolução normal, levando-se em conta os efeitos da grande cisão corpo/mente.



       Neste período de turbulências em que está vivendo o jovem, sua maior preocupação se refere a beleza, imposta pela mídia e normalmente utilizam o padrão de beleza para exibir-se, baseando-se nos perfis públicos dos atores globais, dos youtubers e blogueiros de plantão.

     A falta de atenção do jovem, direcionado a prevenção de gravidez e IST, ou mesmo a sua saúde sexual, esbarra no jargão, "isso não vai acontecer comigo". Desta forma o adolescente assume o risco da ação.

      Atualmente, muitos são os casos de adolescentes enfrentado problemas sociais e mesmo psicológico por causa da influência exagerada da mídia. Quando se trata de prevenção, o assunto é ainda mais banalizado, as novelas e seriados sempre expressam o lado belo e atraente, como se não derivasse nenhuma responsabilidade o ato.

       Para tanto é preciso ampliar as noções de educação sexual tanto na escola como em casa, proporcionando aos adolescentes conhecimentos sobre os processos preventivos e as consequências da não prevenção.


Nenhum comentário:

Postar um comentário